A comunidade de Beira Córrego experimentou uma das situações mais críticas, com uma interrupção que se estendeu por longas 45 horas. Durante esse período, os moradores tiveram que lidar com a ausência de serviços essenciais e enfrentar dificuldades para realizar tarefas cotidianas.
Já a comunidade quilombola do Retiro dos Moreiras, vizinha de Beira Córrego, está enfrentando uma situação ainda mais prolongada, totalizando 50 horas sem energia elétrica. Essa realidade tem afetado diretamente a rotina dos moradores, impactando suas atividades diárias e, especialmente, causando prejuízos significativos para os fazendeiros que dependem da refrigeração para preservar a qualidade do leite produzido.
Os prejuízos nessas comunidades vão além dos desconfortos causados pela falta de eletricidade. Eletrodomésticos danificados, alimentos estragados e a impossibilidade de realizar atividades cotidianas de forma adequada são algumas das consequências enfrentadas pelos residentes. Os fazendeiros, por sua vez, contabilizam perdas financeiras devido à impossibilidade de refrigerar o leite produzido, afetando diretamente a economia local.
Diante desse cenário, os moradores dessas comunidades têm se mobilizado para exigir soluções rápidas e eficazes por parte das autoridades competentes e da CEMIG.
A falta de eletricidade, além de prejudicar a qualidade de vida dessas comunidades, impacta diretamente a produção agrícola e a sustentabilidade econômica local.
