Em Fortuna de Minas inumeras de pessoas já estão sendo indenizadas.
Tragedia ocorreu em janeiro deste ano. |
Na audiência no TJMG, nesta quinta, o processo que apura os danos da tragédia também discutiu a questão das assessorias técnicas. As assessorias têm por objetivo, de forma multidisciplinar, garantir às pessoas atingidas o direito à informação, inclusive técnica, em linguagem adequada às características socioculturais e locais. O trabalho deve também possibilitar a participação informada dos atingidos nos processos de reparação integral dos danos decorrentes do rompimento.
A Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (Aedas) é a assessoria técnica selecionada para atuar com os moradores de Brumadinho, Mário Campos, São Joaquim de Bicas, Betim, Igarapé e Juatuba.
O Núcleo de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens (Nacab) vai trabalhar em Esmeraldas, Florestal, Pará de Minas, São José da Varginha, Fortuna de Minas, Papagaios, Maravilhas, Paraopeba, Pequi e Caetanópolis.
Já o Instituto Guaicuy vai atuar na região de Pompéu, Curvelo, São Gonçalo do Abaeté, Felixlândia, Morada Nova de Minas, Biquinhas, Paineiras, Martinho Campos, Abaeté e Três Marias.
Segundo o TJMG, os recursos da ordem de R$ 100 mil já foram repassados para as instituições selecionadas para a elaboração do plano de trabalho. Outros 50 mil já estão autorizados.
Segundo a Vale, até o momento, cerca de 108 mil pessoas recebem os pagamentos emergenciais. Além destes valores, a Vale já celebrou mais de 4.000 acordos, indenizando integralmente as pessoas. Nestas ações, já foram destinados recursos superiores a R$ 2 bilhões. Em relação às assessorias técnicas a mineradora disse que está discutindo na esfera judicial os valores dos contratos, considerando parâmetros de mercado para serviços similares.